Chico Amaral, Belo Horizonte, 1963, graduou-se como Bacharel em Pintura em 1995 pela Universidade de Brasília, mas logo abandonou a tela para trabalhar com instalações e objetos. Vem produzindo desde 1990 e participou em salões e mostras em várias cidades do Brasil. Entre elas se destacam Projeto Rumos Visuais em 1998, II Salão MAM Bahia em 1995, tendo sido selecionado também para sua sétima edição em 2000. Realizou exposições individuais na ItaúGaleria em 1995, no Ecco (Brasília) em 2000, na Galeria Thomas Cohn em 2001 e Torreão em 2007. Entre 2000 e 2003 trabalhou com cinco artistas – Ana Miguel, Elder Rocha, Gê Orthof, Ralph Gehre e Marília Panitz – no projeto Gentil Reversão, com exposições no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília em 2001, e no Castelinho, Rio de Janeiro, em 2003.
Desde 1982 Chico trabalha como designer, especificamente em desenho jornalístico. Começou como diagramador em jornais de Porto Velho, transferindo-se para Brasília em 1983, onde trabalhou como editor de Arte no Jornal de Brasília e no Correio Braziliense. Responsável pelos projetos de renovação gráfica do Correio Braziliense no final dos anos 90, recebeu diversos prêmios da Society for News Design (SND), além do Prêmio Esso de Criação Gráfica, em 1997, e do Esso de Melhor Contribuição à Imprensa, em 1995. Em 1998, a SND atribuiu ao Correio, pela primeira e única vez a uma publicação brasileira, o prêmio World´s Best Designed.
Em 2001, já como editor executivo do Correio Braziliense, Chico foi convidado para integrar a direção da consultoria catalã Cases i Associats em Barcelona, onde viveu e trabalhou por 12 anos dirigindo projetos de renovação gráfica e editorial de empresas jornalísticas na Europa e América Latina, como The Independent e Daily Mirror em Londres, Vedomosti em Moscou, Gazeta Wyborcza em Varsóvia, Jutarnji List em Zagreb, Sud Ouest em Bordeaux, O Estado de S. Paulo em São Paulo, O Globo no Rio de Janeiro, El Comércio em Lima e Clarín em Buenos Aires.
Em maio de 2011 criou em Barcelona, junto com Angélica Padovani, o espaço PARADIGMAS GALERIA, onde reuniam artistas e curadores europeus e brasileiros, criando um diálogo sobre a produção de arte contemporânea entre os dois continentes.
Em 2013, cruzou de volta o Atlântico para ancorar no Rio de Janeiro, onde trabalha como editor executivo multimídia do Globo e ocupa um ateliê na fábrica Bhering.
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EXPOSIÇÕES
2015 . Casa, Cidade, Mundo (coletiva) – Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica – Rio de Janeiro
2013 . Linguagem Cifrada (coletiva) – Galeria da FAV – Goiânia
2012 . Ser, paisagem (coletiva) – Funarte – Brasília
2011 . Linguagem Cifrada (coletiva) – Paradigmas Galeria – Barcelona
2010 . Aos Ventos que Virão (coletiva) – Espaço Cultural Contemporâneo – Brasília
2009 . A linha e o sujeito (coletiva) – Conjunto Cultural da Caixa – Brasília
2007 . Torreão (individual) – Porto Alegre
2006 . Espaço Cultural Contemporâneo (coletiva) – Brasília
2004 . Bienal de Arte Contemporânea de de Gyumri (Armênia)
2003 . Gentil Reversão – Castelinho (coletiva) – Rio de Janeiro
2002 . North West Passages – Arte /Entorno – intervenções urbanas (coletiva)- Barcelona
. Lúdico & Lírico (coletiva) – Embaixada do Brasil em Berlim
2001 . Gentil Reversão (coletiva) – Centro Cultural Banco do Brasil-Brasília
. Galeria Thomas Cohn (individual) – São Paulo, SP
2000 . Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio (individual) – Brasília, DF
. VII Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas – Salvador, BA
. Jogo dos Sete Erros, Paço das Artes da USP (individual) – São Paulo, SP
. Bienal de Santos – Santos, SP
. Jogo dos Sete Erros, Centro Cultural UFMG (individual) – Belo Horizonte, MG
1999 . Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) – prêmio aquisição
1998 . Prêmio Brasília de Artes Visuais, prêmio Bolsa de Pesquisa em Arte – Brasília, DF
. Jogo dos Sete Erros, Espaço Cultural 508 Sul, (individual) Galeria Rubens Valentim – Brasília, DF
. Rumos Visuais, Instituto Cultural Itaú (coletiva) – Brasília, DF, Penápolis, SP, Belo Horizonte, MG
1996 . O Olho Mágico (individual) – Fundação Cultural de Curitiba – Curitiba, PR
1995 . II Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas – Salvador, BA
. Itaugaleria (individual) – Brasília, DF
1994 . Projeto Macunaíma (coletiva) – Rio de Janeiro, RJ
1993 . Sangue Novo, Conjunto cultural da Caixa – curadoria de Ralph Gehre – (coletiva) – Brasília, DF
PRÊMIOS
1999 . Bolsa de investigação do Prêmio Brasília de Artes Visuais.
1999 . Prêmio aquisição no Panorama de Arte Brasileira do MAM SP
2011 . Prêmio Ibram de Arte Contemporânea, categoria Artista Emergente.
LIVROS E CATÁLOGOS
2009 . A linha e o sujeito. Catálogo da exposição. Texto de Graça Ramos.
2007 . Obras Comentadas da Coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM – São Paulo. Textos de Élida Tessler e Guy Amado.
2002 . Gentil Reversão. Textos de Marília Panitz e Gê Orthof, CCBB – Brasília.
2001 . Chico Amaral. Catálogo da exposição no Espaço Cultural Contemporâneo. Texto de Fernando Cocchiarale
2000 . VII Salão da Bahia. Catálogo do “Salão Mam-Bahia de Artes Plásticas”.
1999 . Panorama 99. Museu de Arte Moderna de São Paulo. Catálogo da exposición.